sexta-feira, maio 25

Problemas


    É horrível a sensação de ouvir problemas e não ter como ajudar. Ver o sofrimento e não poder socorrer. Ver lágrimas cair e não fazer nada além de olhar. Mas é gratificante ver, que o simples fato de só estar ali faz a diferença.
   Os problemas fazem parte da vida, eles são inevitáveis. Mas é muito estranho viver para as pessoas sorrindo, quando tudo que você quer é chorar. É o saber disfarçar, tentar não transparecer suas dificuldades. Até porque ninguém sabe o que você está vivendo, e não cabe a ninguém saber, muito menos entender...
   O bom dos problemas é que... Bom dos problemas?! Sim, não estou ficando doida. Os problemas talvez tenham seu lado bom, e é preciso que tenhamos uma visão ampla para enxergar o lado bom deles. De modo geral, nunca voltamos a ser a mesma pessoa depois de vencer um obstáculo. O problema nos amadurece, nos transforma. Por mínima que seja sua transformação, ela vai acontecer. Uma mudança de pensamento, de perspectiva e de estrutura.
    Procurar ser forte é a maneira que muitas vezes encontramos para enfrentar as adversidades. Nos julgamos tanto que as vezes reduzimos nossas próprias potencialidades. Ser forte ás vezes não é ser sólido, dar conta de tudo e de todos, mas é também ser esforçado saber dar o melhor de si e reconhecer isso pra você mesmo.
   Cada um vive um conflito ou um probleminha ao longo da vida, o legal é que não só um problema... São vários problemas, e são eles que nos oferece experiência. Por que você acha que os idosos em sua grande maioria são tão sábios?
   São tantas pessoas, com tantos problemas... Você não é o único e não está sozinho, pode ter certeza.


  

4 comentários:

  1. Olá Ruama!
    Como sempre suas escritas são repletas de reflexão, racionalidade associada à emoção. Isso é super difícil de fazer. Tenha certeza que você está indo bem com seu blog e com as decisões que toma em sua vida bem como o modo como conduz suas aprendizagens.
    Realmente todos temos problemas. Creio que o mais importante seja não ter o problema como foco principal. Pensar nas saídas, nas alternativas, nas possibilidades de resolver é bem melhor. E o apoio ao próximo também faz parte desse cenário. Não temos ainda que fingir sorrisos. Chorar e demonstrar o que realmente somos faz parte. Acho bem interessante que no livro de literatura infantil da Ruth Rocha "Nosso amigo ventinho", ela coloca como moral da história que é difícil agradar aos outros se antes não agradar a si mesmo. Isso não é ser egoísta, mas gostar de si. Pensar nas vertentes: Eu, O Outro e o Mundo. Daí estabelecer relações em todos os contextos. Acho que pode ser por aí...O que você acha? Ou não tem nada a ver? Parabéns pelo texto. Estou sempre por aqui... Beijinhos,
    Cláudia Helena
    www.imaginandoeducacao.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Cláudia!
      Tudo bem?!
      Sim, concordo com vc. Viver para os outros não é bom, devemos buscar sempre a nossa felicidade e relacionando sempre com o mundo e o outro, buscando uma harmonia nessas relações. Obg por sua dica de livro e por acompanhar o blog... Bjs

      Excluir
  2. Muuuuito lindo o post, me identifiquei bastante.
    Parabéns Ruamita!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ahh, obg Wes e fico feliz que você tenha se identificado!
      Beijos.

      Excluir